Eu trabalho muito com pessoas que estão atrás das grades. Trabalhamos incansavelmente para ajudá-las a compreender que, embora estejam fisicamente presas, devem primeiro se concentrar em se libertar espiritualmente.

Sim, a prisão espiritual é uma coisa. E não se limita a quem está encarcerado.

O problema com uma prisão espiritual é que ela aprisiona sua alma. Isso o mantém cativo a tal ponto, que você nem consegue mais pensar. Isso drena sua força e rouba sua capacidade de ver o quadro maior.

Assim como em uma prisão física, uma pessoa que está em uma prisão espiritual não decide as coisas por si mesma; suas circunstâncias ditam suas ações: que horas trabalhar, o que comer, quando dormir ou não.

Os resultados finais? Nada bom.

Você se sente preso ou cativo a um hábito, comportamento, emoção ou vício? Talvez você execute suas tarefas diárias, mas por dentro você está gritando por liberdade. 

Esses são os sentimentos de alguém que está cativo. É como uma bola e uma corrente espiritual que precisam ser quebradas e quanto mais cedo você reconhecer isso, mais cedo sua liberdade virá.

Para ajudá-lo a sair do cativeiro, quero que você leia este versículo devagar e realmente entenda seu significado:

“Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” (2 Coríntios 3:17 – ACF)

O Espírito do Senhor e o espírito de cativeiro não podem residir no mesmo lugar. A chave que o libertará é estreitar seu relacionamento com Deus – busque ter Seu Espírito dentro de você e então automaticamente sua liberdade acontecerá.

Se os portões da prisão fossem deixados abertos, duvido que os presos continuariam lá dentro. O versículo acima é a chave que abre as portas da prisão espiritual.

Você só permanecerá lá dentro se quiser.

Que o Deus da Bíblia te abençoe.

Bispo Joshua Fonseca