Inúmeras pessoas, tanto cristãs quanto incrédulas, não sabem a diferença entre religião e revolta. Alguns com os quais já conversei me perguntaram: “Bispo, como você pode estar na igreja, mas não ser religioso?” A resposta é simples: a fé verdadeira não é medida pelo título de cristão, budista, católico ou muçulmano; ela é medida pela sua crença em Deus e revolta contra a injustiça.
Injustiça é você crer em um Deus grande e ter um marido (ou esposa) que trai você. Injustiça é você crer em um Deus grande e ter que escolher entre comprar mantimentos ou pagar o aluguel. Injustiça é você crer em um Deus grande e ter que “morar” em um hospital e “visitar” a sua casa – porque você tem uma doença atrás da outra. Injustiça é você crer em um Deus grande e ter que visitar seu filho (ou filha) na prisão toda semana.
Injustiça é qualquer coisa que contrarie as promessas de Deus em sua vida! Agora pergunte a si mesmo: “se Deus é tão grande, onde estão todos os Seus milagres na minha vida?” Isto é o que uma pessoa revoltada faria. Mas o que uma pessoa religiosa faria? Eles diriam: “Deus é bom o tempo todo, o tempo todo Deus é bom”, mas a vida deles é cheia de injustiça.
“Deus é juiz justo, um Deus que se ira todos os dias.”
(Salmo 7:11 – ACF)
Se não temos essa raiva justa, estamos sendo religiosos. Se vemos nossas vidas indo de mal a pior e cruzamos os braços sem fazer nada, estamos sendo religiosos. Se não manifestarmos uma fé sincera e combatermos o maligno por trás de nossos problemas, estaremos sendo religiosos.
Se você tem sido essa pessoa religiosa até agora, agora é sua hora de decidir. Você continuará assim ou se levantará e lutará com revolta contra seus problemas? Você continuará fugindo dos seus problemas ou desafiará a Deus como Gideão e os 300 fizeram? Os revoltados são vitoriosos, enquanto os religiosos continuam sofrendo.
A escolha é sua; escolha sabiamente.
Que o Deus da Bíblia te abençoe
Bispo Joshua Fonseca